Um dos recursos mais eficientes para solidificar o aprendizado de um método de taquigrafia é o exercício de cópias.
O exercício de cópias consiste em taquigrafar pequenos trechos de jornais, revistas, livros, sobre os mais variados assuntos. Durante a cópia, o aprendiz de taquigrafia não deve se preocupar, de modo algum, com a aquisição da velocidade. O mais importante é a perfeição dos sinais. O aluno praticamente desenha os sinais, fixando a sua atenção na proporção e na geometria.
A cópia é altamente recomendada como exercício intermediário entre o aprendizado do método e o treinamento da velocidade taquigráfica, ou seja, assim que o aluno termina o aprendizado do método, ele entra na fase dos exercícios de cópias.
Um outro plano de estudo poderia ser: terminar o método, começar logo ditados de velocidade (treinando as palavras de difícil traçado de cada ditado) e fazer cópias (ou de textos avulsos ou dos próprios textos dos ditados).
O exercício de cópias funciona também como um antídoto para a deturpação dos sinais taquigráficos, que costuma acontecer na medida em que se vai aumentando a velocidade taquigráfica e o aluno tem que taquigrafar cada vez mais rápido.
Durante a cópia de um trecho o ideal não é taquigrafar palavra por palavra. O melhor é ler, de uma só vez, um conjunto de palavras (duas, três, quatro ou até mais palavras) e taquigrafá-las com fluência, mas sempre procurando a perfeição dos sinais.
Veja um exemplo de cópia. E mais abaixo, há um link para a página que contém vários textos para você taquigrafar.
Evite adotar os pontos de vista negativos de outras pessoas
Os pontos de vista e os problemas das outras pessoas podem ser contagiosos. Não pratique uma sabotagem contra si próprio adotando inconscientemente atitudes negativas e improdutivas através de seu contato com os outros. Se você encontrar um amigo deprimido, um parente angustiado ou um colega de trabalho que passou por uma repentina mudança de sorete, tenha cuidado para não se sobrecarregar com o aparente infortúnio. Lembre-se de que você deve saber distinguir entre os acontecimentos e a sua interpretação desses acontecimentos. Pense assim: "O que faz essa pessoa sofrer não é o acontecimento em si, pois outra pessoa poderia não ser nem um pouco afetada por essa situação. O que a faz sofrer é a maneira de reagir que ela irrefletidamente adotou." Acompanhar as pessoas que estimamos em obstinadas manifestações de sentimentos negativos não é uma demonstração de bondade ou amizade. Prestamos melhor serviço a nós mesmos e aos outros mantendo-nos desapegados e evitando reações melodramáticas. Ainda assim, quando você estiver conversando com alguém que esteja deprimido, magoado ou frustrado, demonstre-lhe bondade e gentileza e ouça com simpatia seu desabafo. Só não se deixe levar também pela depressão.
(Do livro de Epicteto: "A Arte de Viver")
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A aluna Érica Ennes fazendo cópia.
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