Victor Tavares
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HONRA AO MÉRITO!
Um exemplo raro de ESTUDO APLICADO E FORÇA DE VONTADE. Em apenas 4 meses de estudo intensivo (8 horas por dia), aprendeu o método de taquigrafia e já alcançou a velocidade de 90 palavras por minuto!


Alexandre Reis
Alexandre Reis
(Belo Horizonte - Minas Gerais)

Meu nome e Alexandre Reis, moro em Belo Horizonte. Formei-me em julho de 2007 no curso de Nutrição, e desde então estudo para concursos públicos.
No dia 25 de outubro de 2007 descobri que o TJ tinha aberto inscrição para um concurso público oferecendo 26 vagas para taquígrafo. Não sabia o que era taquigrafia, então resolvi procurar na internet a respeito. Foi quando encontrei o site "taquigrafia-emfoco", oferecendo informações preciosas e disponibilizando material para o aprendizado da taquigrafia. No mesmo dia fiz o download de todas as apostilas e comecei a estudar. Estudei cerca de 8 horas por dia, imaginando que conseguiria chegar às 100 ppm que eram cobradas no concurso do TJ. Nesses 20 dias de estudo, consegui aprender o método e decorar alguns taquigramas, mas o tempo era muito curto e, como era de se esperar, no dia da prova me perdi na velocidade do ditado narrado.

Não desanimei com meus estudos, voltei a estudar de 8 a 10 horas por dia, todos os dias. Treinava repetidamente os ditados. Atualmente, com 4 meses de estudo intensivo, estou taquigrafando ditados de 90 ppm, continuo estudando no mesmo ritmo, pretendo progredir na velocidade. Taquigrafia é uma coisa de que eu gosto e pretendo trabalhar com isso. Agradeço a oportunidade que o professor Waldir Cury está dando às pessoas que desejam aprender a taquigrafia e não sabem por onde começar, e também pelo apoio que é dado sempre que pedimos sua ajuda.

Alexandre Reis
fevereiro/2008



Alexandre - um aluno de taquigrafia aplicado.

Veja cópia de dois e-mails do Alexandre, fazendo um pequeno relato de como estuda a taquigrafia.


Veja cópia taquigrafada pelo Alexandre, de um texto de jornal. Clique para aumentar!


Pequeno vídeo enviado pelo Alexandre Reis, em 8/2/2008, taquigrafando ditado de 90 palavras por minuto.




E-mail recebido do prof. Jório Maia, taquígrafo parlamentar da Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba e professor de taquigrafia - a respeito do aprendizado recorde do Alexandre Reis.

"O Alexandre está de parabéns!  Realmente um resultado fantástico! Isto mostra quantos milagres podem acontecer na taquigrafia desde que haja boa orientação e bom material didático.  O resultado é excepcional.  O Alexandre é um exemplo  para todos os estudantes de taquigrafia.  Vamos celebrar este fato como uma vitória da taquigrafia e do autodidatismo !"



E-mail recebido do prof. Paulo Xavier, Diretor da TAQUIBRAS - a respeito do aprendizado recorde do Alexandre Reis.

Waldir, em mais de meio século lidando com taquigrafia, centenas de alunos e alunas já passaram por minha sala de aula. A todos sempre recomendei disciplina e persistência. Os que praticaram minhas recomendações, com raríssimas exceções, alcançaram o objetivo pelo qual se dedicaram à taquigrafia. Está aí, portanto, uma das causas que também me incentivaram a persistir ensinando e formando profissionais e professores.
A dedicação do Alexandre, ao treinar na solidão da roça e alcançar o registro de quase uma centena de palavras por minuto em tão curto espaço de tempo, dedicando um terço do seu dia a um continuado estudo, é algo extraordinário e que deve ficar registrado na história da taquigrafia brasileira. É um exemplo de singular força de vontade, de persistência e de amor pela profissão que, sem dúvida, futuramente exercerá.
Meus efusivos parabéns ao Alexandre!



E-mail recebido do Douglas Drumond, autodidata do método Maron.

Waldir,
Imagino que este seja realmente um caso raríssimo de obtenção de um resultado tão significativo, em tão pouco tempo. Eu sei bem que não é algo tão trivial assim aprender um método taquigráfico e ir adquirindo velocidade dia a dia.
Fazer isso,  e chegar a 90 ppm em 4 meses é simplesmente fantástico, inacreditável!

Casos assim nos motivam cada vez mais para melhorarmos... sempre!

Um grande abraço.

Douglas.




E-mail recebido da Érica de Andrade Ennes, taquígrafa do método Maron.

Quero dar os parabéns ao Alexandre por demonstrar a todos nós o quão longe se pode chegar, e em tão pouco tempo, quando há empenho, força de vontade, dedicação e disciplina para atingir uma meta. 



Tania MaronE-mail recebido da Tania Maron, filha do autor do método Maron, o saudoso professor Afonso Maron.

Olá, Waldir!

Fantástico o caso do Alexandre! Realmente, força de vontade igual eu nunca vi! Tudo aflora nos e-mails do Alexandre: a força de vontade, a persistência, a dedicação, o propósito firme, o gosto que tomou pela Taquigrafia.
O papai, lá de cima, está agradecendo a você - como eu o faço - por estar divulgando o Método dele de um modo tão especial e obtendo tão excelentes resultados.
Transmita ao Alexandre os meus parabéns!

Um grande abraço.

Tania



Dada a relevância do ponto de vista didático, estou disponibilizando aqui a troca de e-mails entre o Alexandre Reis e mim. Pelos e-mails do Alexandre, podemos constatar a força de vontade , a determinação, e, principalmente, o seu entusiasmo no aprendizado da taquigrafia, condições indispensáveis para se aprender o que quer que seja. Pelos e-mails podemos ver toda a seqüência do seu aprendizado, começado em outubro de 2007, e as orientações dadas por mim e seguidas por ele com toda a disciplina.
Prof. Waldir Cury

VER E-MAILS


Motivação, treino e estudo aplicado podem superar habilidades inatas!

VEJA MATÉRIA!


Evolução do Alexandre Reis - E-mail recebido em 7/8/2008


Oi prof. Waldir, bom dia!
Como estão as coisas, tudo bem?
 
Esse mês estou inteirando 10 meses de estudo da taquigrafia. Ultimamente tenho dedicado cerca de 4 horas diárias exclusivamente para a taquigrafia. Divido o estudo da seguinte forma:
-1 hora de treino de um ditado novo (que eu nunca havia taquigrafado),
-1 hora de treino de ditados de 105ppm que eu já tinha estudado nos dias anteriores
-1 hora de estudo de um ditado novo e um antigo de 110 ppm e 
-1 hora de estudo  de taquigramas e sinais especiais e terminais.
   
Percebi que estou taquigrafando muito bem os ditados de 110 ppm, tenho perdido poucas palavras, principalmente nos primeiros 2 minutos, mas me deparei hoje com um problema.
Não sei por que motivo, talvez por dificuldade de concentração, o meu rendimento fica oscilando... Ontem por exemplo, taquigrafei tranquilamente 2 ditados de 105 ppm e 1 de 110 e hoje quando fui taquigrafar os mesmos ditados, o rendimento foi muito pior, perdi muito mais palavras.  O que pode ser isso? Você tem uma dica iluminada para me dar? A forma que estou treinando está boa?
Agradeço desde já.
Atenciosamente,
Alexandre
 


Evolução do Alexandre Reis - E-mail recebido em 30/10/2008


Professor Waldir, bom dia!
 
Na semana passada completei o 1o ano de estudo da taquigrafia e estou bastante satisfeito com o meu rendimento. Estou seguindo as orientações que você me deu a respeito de treinar repetidamente os ditados e as palavras de difícil traçado, isto está me proporcionando uma melhora significativa. Já deu pra perceber que sem a didática o aluno corre sério risco de não progredir, mas por sorte minha e graças a você, esse risco eu não correrei.
   
Aproveitando esse e-mail para tirar uma dúvida, estou com certa dificuldade para taquigrafar nomes de pessoas. Por mais simples que seja o nome, sempre tenho problemas, acabo que deixo de taquigrafá-los para não perder tempo. O que eu faço para melhorar isso??? 
 
Outra coisa, hoje me espantei com a quantidade de folhas que usei durante esse 1 ano de estudo.... Estou enviando em arquivo anexo as fotos que tirei dessas folhas ao lado de um dicionário Aurélio de 1800 páginas.  
 
Um abraço.
Atenciosamente,
Alexandre  




UM VITORIOSO!

Após um ano e dois meses de estudo aplicado, o aluno do curso on-line deste site, Alexandre Reis, de Belo Horizonte, obteve o 4º lugar no concurso para taquígrafo da
Assembléia Legislativa do Estado da Bahia, com a Nota 8,9 na prova de taquigrafia. Duração e velocidade do ditado: 5 minutos de 90 palavras por minuto. Um exemplo de dedicação ao estudo e de perseverança!
( O Resultado Final saiu no dia 20 de dezembro de 2008.)

Posteriormente, no concurso para taquígrafo do
TCE da Bahia, tirou o 4º lugar (1º lugar na prova de taquigrafia!). Duração e velocidade do ditado: 5 minutos de 100 palavras por minuto. Tomou posse no TCE no dia 15/10/2009.

No concurso para taquígrafo do
TJ de Minas Gerais (resultado em 15/10/2009), tirou o 5º lugar (2º lugar na prova de taquigrafia! Duração e velocidade do ditado: 10 minutos de 100 palavras por minuto.

Vejam VÍDEO do Alexandre taquigrafando dois minutos na velocidade de 90 palavras por minuto, a velocidade do concurso da Assembleia da Bahia.
Alexandre Reis



 

Diogo de Alcântara Pereira

Meu primeiro contato com a taquigrafia se deu de maneira bastante incomum. Na verdade, melhor seria dizer que ele se deveu a uma necessidade um tanto incomum, que era anotar a fala de espíritos. Sim! É isto mesmo! (risos) Agora, não pensem que eu seja alguma espécie de fanático religioso. Foi freqüentando uma casa de Umbanda Esotérica que mantive o meu primeiro contato com a taquigrafia. Mas deixe-me explicar tudo desde o princípio.

Quando passei a freqüentar a casa de Umbanda Esotérica, localizada na cidade de Cachoeirinha aqui no Rio Grande do Sul, uma das coisas que mais me chamou a atenção era a quantidade e a preciosidade das informações ministradas pelos tais espíritos, as quais eram simplesmente perdidas, ou melhor, rapidamente esquecidas por nós. Com o intuito de preservar estes ensinamentos, inicialmente buscávamos anotá-los com base naquilo que restava dos mesmos em nossas memórias. Porém, logo percebemos que os ensinamentos de cunho ético ou moral eram enormemente prejudicados quando a seqüência do discurso era alterada, ou então, quando certas palavras ou exemplos eram substituídos por outros semelhantes. Não era a mesma coisa! Não possuíam o mesmo efeito!

Como inicialmente não nos era permitido fazer gravações, isso me levou a conhecer a taquigrafia por intermédio de um amigo que também freqüentava a casa. Este meu amigo, Fernando Abreu de Campos, apresentou-me um livro cujo sistema era o Taylor. No entanto, nem chegamos a utilizar tal sistema, pois o livro e a metodologia nele aplicada nos pareceram bastante precários.
Devido a isso, logo na segunda semana já estávamos envolvidos em diferentes tentativas de elaboração de um método mais de acordo com as nossas expectativas.

Assim foi que, após desenvolvermos diversas metodologias que não funcionaram, eu resolvi procurar algum curso de taquigrafia aqui no sul. E por sorte havia aqui o que não há na maioria das cidades brasileiras: um professor de taquigrafia. Bem, na verdade a sorte foi ainda maior, pois encontrei, em Porto Alegre, um dos melhores professores de taquigrafia do Brasil: o professor Eduardo Trevisan. E assim foi que aprendi um sistema de taquigrafia que realmente funcionava, e que é considerado um dos melhores para a língua portuguesa, que é o método Leite Alves, desenvolvido pelo Doutor Oscar Leite Alves.

Na verdade, o método que eu aprendi, em relação ao método Leite Alves original, apresentava algumas alterações. Muitas coisas haviam sido aperfeiçoadas pelo professor Eduardo durante os muitos anos que ele lecionara o Leite Alves. Porém, eu nunca quis me dedicar exaustivamente a um método que poderia não ser o melhor. Desde o princípio, a minha intenção era aperfeiçoar esse método ainda mais, pois na minha opinião, ainda havia no mesmo algumas coisas que poderiam ser melhoradas.

Como na época eu não cursava nenhum curso de ensino superior, e como eu sabia que dificilmente abriria algum concurso de taquigrafia em minha região, cuja exigência mínima fosse possuir ensino médio, resolvi abandonar o curso ainda antes de atingir uma alta velocidade. Pois, desta forma, o vocabulário jurídico, aprendido em aula, não me era interessante. No entanto, continuei gostando, estudando e utilizando a taquigrafia sempre que possível. E também, tentando desenvolver coisas diferentes, que começaram então a funcionar. Continuei criando os meus próprios taquigramas pertinentes aos temas “esotéricos”. Pois, estes sim, eu os utilizava! Depois, resolvi estudar e conhecer outros sistemas: Martiniano, Estenital, Maron, Scholástico, David Gautério, Gregg, Duployé, Gabelsberger, Aimé-Paris, Prévost, John Willis, etc. Todos esses sistemas me forneceram inúmeras idéias para a criação do sistema que atualmente utilizo, o qual, em homenagem à Umbanda Esotérica, foi batizado de Sistema Aumbhandam. Posso dizer que este método já difere em muito do sistema Leite Alves, podendo realmente ser considerado um outro sistema de taquigrafia, em que pese o mesmo ainda não se encontrar totalmente finalizado. Mas isto já seria outra história...

Ao finalizar este meu relato, resolvi apresentar aqui um trecho de um ensinamento que, graças à taquigrafia, ficou registrado. Espero que o apreciem!


Imaginem que há um prato de comida na vossa frente. Nesse prato há feijão, arroz, um bife, uma salada e uma maçã. Pensem nesse alimento, tudo o que está neste prato é vivo, é orgânico. O bife está vivo, ele fazia parte de um animal. A alface estava viva quando no pé. São seres vivos que estão no meu prato, e que agora serão consumidos por mim.
Aí eu ingiro este alimento que vai para a corrente sanguínea, passa pelo coração, e é distribuído pelo corpo para me dar saúde. Este alimento reconstitui meu cérebro, meus músculos, me permite andar, falar, me comunicar com o mundo exterior. Eu preciso destes seres para me transformar em mim mesmo, não é? Ou é diferente? O bifinho, o arrozinho, a alfacinha, o feijãozinho não irão me manter vivo e saudável?
Notem quantos seres vivos já morreram para vocês estarem vivos. Tudo o que eu como vem do universo. O universo criou esses seres, e eles se transformam em mim. E isso significa que eu e o universo somos um.
O meu alimento precisou da energia do sol, da lua, das chuvas, da polinização dos insetos,... Posso dizer então que o universo conspira ao meu favor, que sou irmão do universo.
Dentro do universo tudo se une, e uns vão ajudando os outros: minerais, plantas, animais. Tudo possui um início e um fim, pois o universo se divide em ciclos.
Agora pensem comigo nesse prato que se encontra a minha frente. Já pensaram na viagem que ocorreu com esses alimentos?
O feijão começa quando alguém o plantou, ele germinou, cresceu, pegou sol, chuva, foi colhido, embalado, industrializado, alguém vendeu, preparou, e por fim alguém me serviu. E sem lembrar que alguém arou a terra, vou comer na frente da televisão, assistir notícias de violência, fazer fofocas e maledicências, e me volto a reclamar que está sem sal, sem açúcar,... Quando na realidade deveria dizer:
Deus, meu pai. Eu te agradeço muito porque colocou o universo a minha disposição, e trouxe até mim este alimento para que eu continue a viver.  

H.M., 2004.
Canoas, 18 de Abril de 2007
Diogo de Alcântara Pereira

Visitem o meu blog: http://psicolagem.blogspot.com

 

 

 



Valéria Gomes
Valéria Gomes
(Vitória da Conquista - Bahia)

Descobri a taquigrafia em março de 2007 e desde então venho treinando todos os dias por pelo menos 1 hora.
No início, fiquei um pouco apreensiva com todos aqueles sinais, mas mesmo assim, decidi dar início aos estudos. Fiz a primeira lição, a segunda e não consegui parar mais. Consegui terminar a primeira e a segunda parte ( sinais básicos e sinais iniciais e terminais) rapidamente. A partir daí, iniciei o treinamento dos ditados de velocidade. Comecei com os ditados de 25 ppm e fui avançando, de 5 em 5 ppm, consultando uma lista, feita por mim, dos sinais iniciais e terminais, o dicionário dos taquigramas e sempre me orientando com o professor Waldir que, além de ser um excelente professor, foi um grande incentivador e responsável pelo meu progresso, tirando todas as minhas dúvidas quase que em tempo real.
Encontrei um pouco de dificuldade em assimilar todos os sinais e ao trocar de velocidade. Mas essas dificuldades logo foram superadas quando aprendi que só se consegue avançar na velocidade com muito treinamento, repetindo várias e várias vezes todos os ditados. Diante desse estudo, notei que não havia aprendido apenas taquigrafia, mas também a ter persistência e determinação, virtudes que são muito importantes para que alcancemos nossos objetivos e que, às vezes, nos passam despercebidas no dia-a-dia.
Quero parabenizar o Prof. Waldir pelo excelente trabalho na preparação deste valioso site e agradecer todo o empenho e dedicação que me foram dispensados.
Um grande abraço taquigráfico.

Valéria

out/2007

Veja texto taquigrafado pela Valéria. Clique para aumentar! Ao abrir a janela com o texto, clique na tecla F11 do teclado para ver o texto em tamanho normal!

Texto taquigrafado pela Valéria.


E-mail recebido do prof. Paulo Xavier, Diretor da Taquibrás - a respeito do aprendizado da Valéria Gomes.

Waldir, elogiável o depoimento da Valéria, principalmente quando destaca os fatores que melhor aprendeu a usar ao fazer teu curso.

Veja como é interessante a taquigrafia. Ela não somente serve para que se escreva rapidamente, mas também para que aqueles que a adotam se autodisciplinem.

Observei com atenção o traçado dos sinais. Perfeito.

Transmita a ela meus parabéns.

 


 


TAQUIGRAFIA LEITE ALVES E A PROFª MESSIAS



Profª Messias

Em casa de meus pais sempre ouvia histórias a respeito da taquigrafia LEITE ALVES e os benefícios que ela trazia a inúmeras pessoas. Muitos fatos cheguei a presenciar, mas jamais poderia imaginar que ela um dia viesse em meu socorro trazendo-me satisfação. É realmente gratificante ser professora e poder ajudar o próximo e ser reconhecida. Adquiri conhecimentos sábios transmitidos pelo idealizador da taquigrafia brasileira, o Dr.Oscar Leite Alves, que sempre teve o desejo de me ver trabalhando na área taquigráfica.

Juntos, demos cursos de taquigrafia por um longo tempo. Naquela época eu era jovem, com o mundo aos meus pés. Descobri que trabalhando como taquígrafa ganharia muito, muito mais. Fui em busca do sucesso e consegui. Tinha um bom salário, todo meu, um carro, enfim tudo o que queria. Os anos passaram-se. Casei-me, tive duas filhas e dediquei-me à educação delas. Hoje uma é advogada e a outra dentista. Mas surpresas acontecem... E quando pensei que ia ter uma vida mais tranqüila, eis que surge à minha frente mais uma missão: voltar ao mercado de trabalho e ai buscar um espaço. Num momento difícil de minha vida e com idade suficiente para não conseguir uma colocação, tinha que achar uma solução e obter alguma recompensa.

Fiz uma pesquisa levando em consideração minhas possibilidades, e não tive alternativa a não ser continuar o trabalho iniciado pelo meu pai na divulgação do seu método: NOVO MÉTODO DE TAQUIGRAFIA – Dr OSCAR LEITE ALVES, formando profissionais na área. Foi assim que, há sete anos, reiniciei meu trabalho como professora. Constatei que ainda tinha algo a concretizar: levar ao conhecimento de todos um modo correto de ensinar a taquigrafia LEITE ALVES. Para tanto elaborei um manual para qualquer pessoa aprender corretamente a taquigrafia LEITE ALVES, como eu aprendi.

Reconheço que meu referencial é considerável, graças a meu pai; mas tenho certeza de que faço o possível para honrar e merecer tal referência.

Nos dias atuais a taquigrafia LEITE ALVES e eu somos inseparáveis. Não meço esforços para dar minhas aulas e sinto-me realizada. Como é bom ser útil a alguém!

Profª Messias.

São Paulo, 22/05/2007

 

OSCAR LEITE ALVES, meu pai.

Considero-me privilegiada, pois sou filha do ilustre Prof.º Dr. Oscar Leite Alves, criador de um método da taquigrafia. Teço alguns esclarecimentos sobre sua vida.

Há mais de cem anos, nascia OSCAR LEITE ALVES, em São Carlos do Pinhal, estado de São Paulo, no dia 20 de março de l902. Seus genitores foram: Acácio Honorato Alves e Messias Leite Alves. Ele foi o filho primogênito do casal, pertencendo a uma família tradicional da época. Seu irmão foi João Batista Leite Alves.

Aos cinco anos de idade, sua mãe faleceu repentinamente e ele veio morar em São Paulo, com uma tia solteira, irmã de sua genitora, que o criou com muito amor e dedicação. Durante a infância também conviveu com outros tios e primos, parentes de sua mãe. Desenvolveu-se em ambiente familiar sadio, o que propiciou uma excelente educação e caráter.

Suas características físicas na fase adulta eram: homem bonito, alto, magro, moreno, com cabelos lisos e pretos, olhos castanhos escuros, nariz afilado, boca moldada, não usava barba ou bigode, seu andar era correto, seu tom de voz era alto e firme.

Seu ideal era formar-se médico e, desde menino, já manifestava sua vocação. Seguindo os conselhos de sua tia, formou-se em odontologia na Faculdade de São Paulo, trabalhando como dentista para custear seus estudos de medicina no Rio de Janeiro. Concomitantemente também cursou a faculdade de Teologia. Freqüentava a Igreja Metodista e seus cultos.

Durante a graduação do curso de medicina era conhecido como “o taquígrafo”, porque tinha o hábito de taquigrafar todas as aulas, vendendo-as aos colegas de classe. A prática taquigráfica aliada à sua inteligência e aptidão propiciou a elaboração de um método de taquigrafia, no final dos estudos na Faculdade de Medicina.

Em 19 de fevereiro de 1929, sob o número 4.826, ele registrou seu livro: “NOVO MÉTODO DE TAQUIGRAFIA”, no Ministério da Cultura – Fundação Biblioteca Nacional. O aludido método, de fácil e rápido aprendizado, foi elaborado especialmente para nosso idioma.

Ainda em 1929, graduou-se como médico, retornando para São Paulo. É certo que desde jovem enfrentou grandes obstáculos para realizar seus sonhos, mas logrou êxito em seu intento.

Em 1930, trabalhou como médico no Posto de Higiene da cidade de Piracicaba, interior do estado de São Paulo. Fez amizades e conheceu sua esposa: Marina de Barros Negreiros - com quem casou-se em 1932. Tiveram nove filhos: Maria Apparecida, Antônio de Pádua, Anna Angelina, Messias, José Ignácio, Ângela, Reinaldo, Diva e Acácio José.

A notícia de que era autor de um livro de taquigrafia especial para nosso idioma propagou-se e vários estudantes vieram procurá-lo, a fim de aprender taquigrafia graciosamente. Como todos os alunos ficaram taquigrafando, o interesse pelo aprendizado cresceu rapidamente. A grande preocupação do meu genitor era propiciar a todos os estudantes, ricos ou pobres, o acesso irrestrito ao estudo, não fazendo distinção entre os alunos. Foi dessa forma que nasceu, em 1932, a Associação Taquigráfica Paulista.

Com o advento da referida associação, foi dada franca expansão ao ensino da taquigrafia. Simultaneamente, meu pai atuava como médico. Foram anos de lutas e trabalho intenso. Com o passar do tempo, houve acréscimo do número de alunos e professores. Seu livro, ao longo dos anos, foi distribuído por todo o Brasil. Nunca mediu esforços para dar aulas, formou turmas em várias escolas e orientou professores.

Foi aprovado no concurso de provas e títulos como médico do Estado. Com a nomeação, percorreu várias cidades do interior paulista, entre elas: São Carlos, Casa Branca, Itu. Retornou para São Paulo em 1955.

Em 19 de janeiro de 1960, foi agraciado pela Câmara Municipal de São Paulo com o título de CIDADÃO PAULISTANO.

Detentor de qualidades que o fizeram homem útil e célebre durante toda sua vida, teve amizades com pessoas fluentes, sem falar de seus inúmeros admiradores. Apreciava o ambiente familiar, reunia-se com todos os seus filhos nos horários de refeições. A degustação de vinhos fazia parte de sua rotina. Era comedido, não ostentava poder nem luxo. Preocupado com questões sociais, dedicou os melhores momentos de sua vida em benefício do próximo, fiel aos princípios evangélicos que o nortearam. Como traços de sua personalidade destacam-se a disciplina e sua extrema exigência.

Viajava para conhecer escolas de taquigrafia; foi paraninfo de turmas; manteve contatos com vários profissionais da área; redigiu artigos para jornais e revistas. Ficava enaltecido quando recebia elogios a respeito do método. Nunca teve atuação político- partidária, mas sempre exerceu seus deveres cívicos e era patriota.

Posso asseverar que meu pai foi um homem que desenvolveu sua mente, estudando constantemente, lendo bons livros; e que ofereceu aos brasileiros contribuição à educação. Realmente era culto, e dentre suas frases clássicas ficou a seguinte mensagem: “Não temos o dever de conhecer tudo, mas temos a obrigação de saber onde procurar os esclarecimentos de que necessitamos”.

Adquiriu por seu esforço próprio todos os seus conhecimentos, lutando para vencer obstáculos, não se desviando de suas obrigações, para atingir seus objetivos.

Em 15/9/l974, vítima de infarto fulminante, faleceu em sua residência. Era domingo, na parte da manhã. Havia voltado da igreja e estava em sua cadeira de balanço, lendo jornal.

No dia 16/9/1974, o Jornal Nacional fez referência à sua pessoa e obra, comunicando a todo Brasil o seu óbito.

 

MESSIAS.

 


Corina Barbosa Lopes Machado

Taquígrafa da Assembléia do Estado do Piauí e Professora de Taquigrafia

Eu, Corina Barbosa Lopes Machada,  sou Taquigrafa da ALEPI. Conheci a taquigrafia através do grande mestre José Rodrigues dos Santos, por ocasião do curso de Secretariado em 1986, que tinha taquigrafia como matéria referente ao curso, à época então com 20 anos, Cursei então taquigrafia no Colégio Invicto do Piauí com o mesmo professor no mesmo período, só que à tarde, tamanha foi minha afinidade com a taquigrafia. Ambos os Cursos eram realizados através do Senac-PI.

Ingressei no Poder Legislativo no ano de 1987 no Setor de Taquigrafia. Participei, como taquígrafa, do XVIII ENCOGE (Encontro Nacional do Colégio de Desembargadores, Corregedores Gerais de Justiça do Brasil), realizado nos dias 27 e 28 de maio de 1999 e do Aniversário da PMPI como Taquigrafa; participei também dos trabalhos de instalação da Constituição Estadual em 1989.
 Fui Representante Estadual da Unataq Brasil. Associada à FIAT (Federação Ibero-americana de Associações de Taquigrafia).
Sou filósofa e especialista em Ética e Filosofia Política pela UFPI.
Em 2005, ministrei, na UFPI, curso de taquigrafia, 30h/aula para alunos da UFPI pelo CA de Filosofia.

Atualmente faço assessoria taquigráfica ao jornalista, advogado e escritor Kenard Kruel Fagundes dos Santos, antes no Livro Chagas Rodrigueshttp://krudu.blogspot.com.br/2011/04/chagas-rodrigues-pelo-fim-da-didatura.html) e  atualmente na pesquisa dos 190 do Piauí nas Lutas da Independência.

Quanto ao curso de taquigrafia no Ensino Médio já é uma luta antiga, desde os 30 anos da Taquigrafia no Piauí quando fizemos uma Sessão Solene, onde contamos com a presença do Prof. Paulo Xavier e de Marcius Fernandes.  Na ocasião, também fiz um livro de taquigrafia em homenagem aos 30 anos da taquigrafia no Piauí, intitulado NOTARIL, onde ensino o método Estenital de forma mais rápida, que não foi editado por falta de recursos, mas que serviu de base para o curso de taquigrafia por mim ministrado na Escola do Legislativo Wilson Brandão e agora também para o Taqteen e provavelmente será usado em cursos futuros.

Logo após a Sessão Solene, apresentei projeto para a deputada Flora Izabel, do PT do Piauí, da inclusão da taquigrafia como matéria curricular no ensino médio. Não obtive êxito. Então, por conta própria, resolvi inserir a taquigrafia meio que na marra, ofereci o curso ao Prof. Edilberto Coelho, diretor da Escola Cidadão Cidadã, que de pronto aceitou, porque acha a taquigrafia uma ferramenta de auxílio ao aluno e queria esse diferencial para os seus alunos.

Ministrei 30 horas de taquigrafia (gratuitamente) para os alunos do Ensino Médio. Com uma semana de aulas, eles já taquigrafam e leem. Não têm velocidade, mas já sabem taquigrafia e se apaixonam perdidamente por ela.
De modo que, aproveitando a fase apaixonante da juventude, 16, 17, 18 anos, estou ofertando esses cursos para alunos do Ensino Médio da Capital, para que eles possam usar a taquigrafia quando chegarem à universidade. E claro, tem tido muita aceitação por parte dos jovens. Prova disso é só entrar no facebook corina.b.lopesfacebook.com, onde há um grupo fechado  só de alunos meus e pessoas que admiram a arte taquigráfica, chamado Taqteen e uma página taquigrafinoensino médio onde se pode curtir a taquigrafia ou o Site www.notarium.wordpress.com

 

 

Ana RochaAna Rocha

Há quase 10 anos, disposta a abandonar a carreira de publicitária, comecei a estudar taquigrafia incentivada pelo meu irmão, também taquígrafo. Tive o grande privilégio de ser aluna particular do professor Waldir. O amor de Waldir pela taquigrafia é contagiante, e logo descobri prazer em aprender esta técnica de escrita em códigos. Longe de ser enfadonho, como alguns trabalhos públicos, taquigrafar é um desafio para a mente, e é isso que a torna tão interessante para mim!
Anos depois, agora na carreira de atriz - e vive-se de arte no Brasil? -, soube de novo concurso e resolvi retomar os meus estudos. Mas, morando em São Paulo, como eu faria, agora longe do meu professor? E foi com muita surpresa e alegria que fiquei sabendo que agora ele havia criado um site - totalmente gratuito! - para ensinar taquigrafia a quem tivesse interesse, em todo o Brasil. Minha admiração por esse mestre e amigo só fez crescer. Parabéns, Waldir, por esse site maravilhoso. Muito obrigada por todo o empenho e carinho! 
Ana Rocha

 


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